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quarta-feira, abril 27, 2005

As autárquicas e o Desenvolvimento Sustentável na cidade de Lisboa. 

Lisboa, eleita como palco de experimentações político/partidárias levadas a cabo por uma liderança camarária sem norte, tornou-se hoje numa cidade moribunda, enquistada e sem brilho.

No dia-a-dia, para além de constatarmos as irresponsabilidades de decisão dos seus actuais governantes, verificamos que, entre os seus habitantes, se vai respirando um misto de ansiedade e de saturação.

Ansiedade, por um lado, porque muitos de nós gostaria que fosse já amanhã o dia de votar a mudança deste governo autárquico; saturação, por outro, porque vamos continuar ainda, durante mais seis (6) meses, a tentar adivinhar as peripécias de desgovernação da aberrante coligação PSD-CDS/PP.

Poucos enjeitarão a hipótese de que a chama de outrora se apagou, que a dinâmica do progresso se esbateu e de que a possibilidade dos lisboetas se reverem na sua capital, em termos de qualidade de vida, se esfumou.

Durante quatro (4) anos, Lisboa caiu nas teias da arrogância, foi estrangulada pela falta de bom senso dos seus principais governantes e soçobrou às malhas da incompetência por estes praticada!!!

A nossa capital é, neste momento, uma Cidade Perdida…!!!

Por este motivo, urge passar a mensagem de mudança que coloriu o país de “rosa”, no passado dia 20 de Fevereiro. Sem uma transformação igual, não vai ser possível acreditar que Lisboa pode voltar a cumprir o seu importante papel, antigamente arrogado, no quadro da rede de cidades médias Europeias.

Será ainda necessário dizer, bem alto, que a actual liderança política está gasta, quer ela seja protagonizada por Pedro Santana Lopes em conjugação com Carmona Rodrigues, quer ela seja apenas promovida por este, pois já se viu que, na sua actuação passada, Carmona Rodrigues nunca soube ocupar devidamente o lugar, que lhe competia, como Vice-Presidente da mesma edilidade a que agora se candidata como Presidente.

Muito me admira, aliás, que o PSD não tenha querido lançar um candidato(a) totalmente descomprometido com a desastrosa gestão de Santana Lopes!!!
Ao invés, o PSD optou por escolher um homem que diz afirmar-se pela “competência e honestidade”.

Neste contexto, estes argumentos irrompem, não só como demasiado inventivos, mas também como excessivamente falaciosos!

Salvo melhor opinião, poucos lisboetas ousarão dizer que Carmona Rodrigues estará total ou parcialmente isento dos graves erros de gestão cometidos pela actual Câmara Municipal de Lisboa (CML), para que a partir daí os actuais dirigentes do PSD possam, inocentemente, branquear os desastres de Pedro Santana Lopes. Se assim fosse, Carmona Rodrigues deveria ter-se demitido na altura própria em vez de se esconder a um canto, à espera que o seu Presidente falecesse politicamente.
Estamos, portanto, perante uma impostura política de continuidade, que apenas pretende remediar as asneiras da gestão anterior.

É, pois, muito racional pensar-se que, no fundamental, a candidatura de Carmona Rodrigues não vai tentar senão ludibriar a verdade das aberrações já praticadas, mistificando a não anulação das decisões anómalas já tomadas e disfarçando alguns dos buracos em que, nesciamente, se viu metido.

Creio que a grande maioria dos lisboetas estará atenta, a esta “manobra política” que no mínimo se adivinha como um embuste, e saberá dar, na altura certa e através do voto, a resposta que se impõe.

O Partido Socialista, que se apresenta de “cara lavada”, com um candidato, à CML, com grande capacidade de decisão, bem preparado tecnicamente e fortemente comprometido com os desígnios da Cidade e dos seus cidadãos, é a única alternativa credível, para as próximas eleições autárquicas na cidade de Lisboa.

As propostas fundamentais da sua candidatura seguirão uma estratégia integrada coerente assente no Desenvolvimento Sustentável a nível urbano, o qual terá como objectivo, não só melhorar o desempenho ambiental e a qualidade das zonas urbanas, mas também assegurar um ambiente de vida saudável para os cidadãos urbanos da nossa Capital, através do reforço da contribuição ambiental para um desenvolvimento urbano sustentável, que terá, simultaneamente, em conta as questões económicas e sociais conexas.

Estou certo, que só assim se contribuirá decisivamente para o desiderato da melhoria da Qualidade de Vida de todos os cidadãos que vivem, trabalham ou visitam Lisboa.

O Secretário-Coordenador da SDS
VRC

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